D. João V reinou numa época de guerra e para se proteger reforçou a aliança de Portugal com Inglaterra. Por causa da guerra com Espanha e dos acordos então assinados, D. João V não confiava muito na Europa e por isso mesmo concentrou a sua atenção no Brasil e no ouro que começava a surgir em grande quantidade. Este fluxo de ouro era possível por causa do imposto que o rei cobrava: 1/5 de todo ouro retirado das minas vinha directamente para Portugal e permitiu a D. João V construir todas aquelas coisas magníficas. Como já aqui mencionámos no blogue, só na Igreja de São Francisco no Porto gastaram-se 200 quilos de ouro, e isso já dá uma ideia da quantidade de ouro que chegava do Brasil. Para melhor aproveitar as qualidades do Brasil, o rei reforçou a administração e desenvolveu as indústrias tais como a da cana-do-açúcar. O rei D. João V não era lá muito saudável e nos últimos anos da sua vida a sua saúde ainda piorou mais. Foi nessa altura que subiu ao poder Alexandre de Gusmão que foi a grande figura da fase final da governação de D. João V. Uma das coisas que Alexandre de Gusmão fez foi definir as fronteiras do Brasil que desde o tratado de Tordesilhas não eram clarificadas.
O rei morreu em 1750 tendo então subido ao poder o seu filho D. José.
Na imagem: mapa do Brasil com as marcas do tratado de Tordesilhas.
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